Sé Catedral

 Catedral mais antiga de Portugal, a Sé de Braga data do ano de 400 dando, assim, “corpo” à afamada frase “mais velho do que a Sé de Braga”.

Tesouro-Museu

 Instalado na antiga Casa do Cabido, o Tesouro-Museu suporta mais de 1500 anos de história. Um Museu de Arte Sacra com um acervo integral e magnífico. É no Tesouro-Museu que pode ser vista a cruz levada por Pedro Álvares Cabral para o Brasil e usada na primeira missa lá celebrada.

 Igreja e Convento do Pópulo

Igreja e Convento do Pópulo, palco conventual de segredos e enredos, a sua construção teve início no ano de 1596. No século XVIII, o arquiteto Carlos Amarante “deu-lhe” uma nova fachada, concedendo ao templo um neoclassicismo que o enobrece. Atualmente estão instalados nas dependências conventuais alguns serviços da Câmara Municipal.

 Igreja de Santa Cruz

A Igreja de Santa Cruz é o primeiro grande marco do chamado barroco bracarense e uma das suas mais elevadas expressões. De acordo com a célebre lenda, existem três galos em alto-relevo ocultos no intrincado dos desenhos com que a pedra foi esculpida e se “a moça casadoira os identificar tem casamento assegurado para breve”.

 Igreja de São Victor

Erguida por D. Luís de Sousa, no século XVII, a Igreja de São Victor é uma das primeiras em Portugal construída com elementos barrocos. As paredes do seu interior são revestidas por 11.700 azulejos com pinturas azuis, técnica que, mais tarde, viria a caracterizar o barroco português. 

Igreja de São Vicente

Importante eixo da malha urbana de Braga, a igreja de São Vicente foi erigida entre os anos finais do século XVII e as primeiras décadas do século seguinte. O templo resulta da obra barroca, na qual intervieram alguns dos mais ilustres arquitetos da cidade de Braga, como Manuel Fernandes da Silva, André Soares e Carlos Amarante.

Igreja de São Francisco

Saída do imaginário clerical, a igreja de São Francisco, edificada pelo Arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, na primeira metade do século XVIII, tem como principal atração o seu interior, onde pode ser vislumbrada a talha barroca e o retábulo-mor (barroco joanino). O cadeiral da igreja de São Francisco é de estilo renascentista e foi deslocado da Sé de Braga, em 1739.

Igreja de São Marcos

A edificação do Hospital de São Marcos, principal casa para os peregrinos e grandes maleitas, remonta ao ano de 1508. Mais tarde, no século XVIII, o edifício foi objeto de uma grande ampliação, estendendo-se à igreja de São Marcos. Na frente desta igreja é possível ver a estátua do Apóstolo S. Marcos e, no seu interior, visitar o túmulo com as suas relíquias.

 Igreja de Santa Maria Madalena

Do alto da montanha, a igreja de Santa Maria Madalena, local religioso de romagem, de grande devoção popular, data do século XVIII e constitui-se como um ex-líbris da obra de André Soares. Fixada na serra da Falperra, é Monumento Nacional desde 2016.

 Igreja da Misericórdia

Edificada em 1562, a igreja da Misericórdia integra um dos mais consideráveis legados do período renascentista na cidade. A edificação do templo terá sido iniciada em 1560, tendo sido gravada a data "1562" no portal principal, indicando, presumivelmente, a data em que se findou a fachada. O altar é a principal atração do edificado.

 Convento, Colégio e Igreja dos Congregados

O Convento, Colégio e igreja dos Congregados, é considerada a obra de arquitetura “mais emocionada” de André Soares. A igreja foi construída no século XVI, mas somente ultimada no século XX. Este monumento de estilo barroco/rococó envolve, na sua fachada, as estátuas de São Filipe de Néri e São Martinho de Dume.

Capela Árvore da Vida

A Capela Árvore da Vida, no interior do Seminário Conciliar de São Pedro e São Paulo, é um refúgio com cerca de 20 toneladas de madeira e adereços. Este projeto foi considerado uma referência a título arquitetónico recebendo o prémio ArchDaily para melhor edifício religioso em 2011.

Capela da Imaculada

No Seminário de Nossa Senhora da Conceição, a Capela da Imaculada é uma das mais notáveis obras da arquitetura contemporânea bracarense. Apresentando uma construção em madeira no início do templo, transmite a ideia de floresta no seu interior.

Bom Jesus

De Roma para a cidade dos Santuários, um monumento admirável onde se conjuga a obra da natureza com a notável obra do homem, numa das distintas construções de André Soares – o conjunto arquitetónico do Bom Jesus do Monte é, talvez, o mais pomposo, inspirador e colossal sacro-monte erguido na Europa e onde predominam a arquitetura religiosa, barroca, rococó e neoclássica. Possui um funicular movido a água, o primeiro construído na Península Ibérica - e os mais de 500 degraus que conduzem ao topo do monte, pautados por fontes e estátuas barrocas.

 Sameiro

Do cimo do Santuário do Sameiro, ponto mais alto da cidade (572 m), é possível vislumbrar as Serras do Gerês, da Cabreira, da Penha e da Franqueira. De estilo neoclássico, é um dos mais importantes destinos religiosos da cidade e o segundo maior centro de devoção mariana em Portugal. A sua história remonta a 14 de junho de 1863, sendo, nos dias que correm, local de visita obrigatória na capital minhota.

 Mosteiro de Tibães

Da solidão dos mosteiros, em finais do século XI, foi fundado o Mosteiro de São Martinho de Tibães, de ordem beneditina. É constituído pela igreja, as alas conventuais e espaço exterior. Com uma arquitetura funcional, apresentava, à época, uma clara separação entre as áreas de oração, trabalho, lazer, comunicação com o exterior, zonas ocupadas pela comunidade residente e outras.

Igreja de São Paulo e Torre de São Tiago

 Integrada no edifício onde se encontram o Seminário de São Pedro e São Paulo e o Museu Pio XII, a Igreja de São Paulo foi inaugurada em 1589 pela Companhia de Jesus. Com uma fachada alta e uma única porta em arco redondo, esta igreja guarda no seu interior, já com marcas de deterioração, altares e retábulos em talha dourada barroca. É nesta igreja que se encontra o melhor conjunto de arte barroca produzida em Braga nos reinados de D. Pedro II e D. João V.

 Capela de Guadalupe

Um templo que, de acordo com as crenças, foi erigido em invocação a Santa Margarida, mas nos inícios do século XVIII a confraria de Nossa Senhora de Guadalupe, com o apoio do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, substituiu. Com uma arquitetura invulgar, de forma circular, esta capela é única na cidade. A simplicidade do seu interior e o retábulo-mor concebido em estilo rococó por André Soares, com um trabalho de talha e policromia, em tons de azul, branco, verde e dourado, são de visualização indispensável.